A água-marinha, assim como a esmeralda e o berilo, pertence ao grupo do berilo. Tem este nome devido à sua grande semelhança com a água do mar. É considerada um talismã (pedra da sorte) pelos marinheiros ou um amuleto protetor para quem viaja de navio. A sua cor mais apreciada costuma ser o azul escuro, mas podemos encontrá-la num tom verde-água.

É uma pedra dura, de dureza de Mohs 7,5, e possui em sua composição alumínio e berílio. Em geral, toda pedra azul possui alumínio. Apesar de sua dureza 7,5, é quebradiça e sensível à pressão. Pode ser encontrada na cor azul escuro (algumas vezes, uma água-marinha de cor azul escuro sofre aquecimento por volta de 400ºC para intensificar seu azul). Pode apresentar inclusões típicas como canais finos, onde, às vezes, a luz se reflete na cor branca. Se estes canais são abundantes, é possível se conseguir o efeito de olho-de-gato ou o asterismo, com estrelas de seis pontas. A água-marinha brasileira, conhecida antigamente como “Maxixe”, possui características claramente distintas e atualmente já quase não é comercializada porque sua cor diminui de intensidade com a luz do dia.

Suas jazidas são encontradas no Brasil, em Madagascar, Rússia, Austrália, Birmânia, Sri Lanka, Índia, África do Sul, Namíbia e Estados Unidos. No Brasil, as jazidas mais conhecidas são as de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo.

Cristais grandes são relativamente frequentes: a maior água-marinha com qualidade para ser lapidada foi encontrada em Marambaia, Minas Gerais. Pesava 110,5lg e media 48,5cm de comprimento e 41-42cm de diâmetro. Já foram encontradas outras de várias toneladas, mas opacas e cinzentas, não utilizáveis como gemas.

Está ligada ao elemento água, à Lua e à energia receptora. A água-marinha dá ao seu portador capacidade e facilidade de verbalização, melhora a gripe, asma, amigdalite, tosse, bronquite, maxilares e gengivas e congestionamento nasal. Acalma os problemas emocionais, aumenta os poderes psíquicos, estimula a mediunidade e a inspiração espiritual. Ajuda a garantir uma boa saúde, impedir o medo e reforçar a coragem escondida por ele, e manter a mente alerta.

É a pedra da paz, da alegria e da felicidade, principalmente nos relacionamentos. Daí o antigo hábito da noiva usar, no dia do casamento, uma peça azul. Na realidade, há algum tempo atrás, era ideal que o noivo desse uma água-marinha de presente à sua noiva. Além disso, a água-marinha acalma as crianças muito agitadas.

Deve ser usada com frequência por profissionais que fazem uso constante da voz (professores, cantores, atores, locutores etc).

Podem ser produzidas águas-marinhas sintéticas, mas são antieconômicas.

Algumas vezes uma água-marinha pode ser confundida com o euclásio, cianita, topázio, turmalina, zircão e imitações de vidro.

Para usufruir dos benefícios da água-marinha podemos usá-la como pingente no cordão, colocada em nosso ambiente (sobre a mesa, a estante, na mesa de cabeceira), como cristal de banho e/ou na água de beber.

Muito azul para você.

Do grupo do feldspato, a amazonita também é conhecida como pedra do Amazonas. Não é uma pedra muito dura, possui dureza de Mohs 6. É composta de silicato de alumínio e potássio. Normalmente de cor verde ou verde azulada com traços brancos, opaca, algumas vezes pode ser confundida com o jade e a turquesa. Há importantes jazidas de amazonita no Brasil, EUA, Índia, Madagascar, Moçambique e Namíbia.

A cor é a característica mais importante das gemas e, na maioria das pedras, não é diagnóstico de identificação, pois muitas têm a mesma cor e uma mesma pedra pode apresentar diversas cores. A cor é produzida pela luz. Luz é uma vibração magnética de determinados comprimentos de onda. O olho humano não pode perceber todas as sutis diferenças de cor. A luz visível se divide em seis partes, cada uma de uma cor particular (vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul e violeta). A mistura de todas estas produz luz branca. Se, contudo, certo comprimento de onda é absorvido, a mistura resultante produz uma cor, mas não a branca. Se todos os comprimentos de onda passam através da pedra, ela aparece incolor; se toda a luz é absorvida a pedra aparece preta. Se todos os comprimentos de onda são absorvidos com o mesmo grau, a pedra é branca opaca ou cinzenta. Se, contudo, somente certos comprimentos de onda são absorvidos, a pedra terá a cor resultante da mistura espectral remanescente.

Está ligada ao elemento terra, agindo tanto no chakra laríngeo quanto no cardíaco, e é chamada de pedra da expressão afetiva. É bastante usada para as pessoas que tem dificuldade de falar de afeto, seja por formação ou por repressão causada por fatos acontecidos em seus relacionamentos. Deve ser usada pelos que são inseguros e tímidos neste sentido. Atua também no chakra frontal (terceiro olho), estimulando a intuição.

A amazonita tem uma poderosa ação filtrante. No nível físico, ela bloqueia o estresse geopático, que é o resultado duma distorção de energias geoelectromagnéticas, vindas do centro da Terra. Essas energias sobem até às nossas casas, provocando grandes desequilíbrios, e degeneram em patologias graves como insônias, perda da energia vital, cansaço permanente, estar depressivo e irritado, hiperatividade etc. Espalhar amazonitas pela casa ou local de trabalho, ajuda a criar uma malha energética que bloqueia os efeitos nefastos destas irradiações. Absorve também as ondas nocivas do micro-ondas e as emanações eletromagnéticas do telefone celular, além de proteger contra a poluição eletromagnética. Pode ser colocada próximo ao micro-ondas ou fixada no telefone celular com uma fita adesiva.

No nível mental, ela filtra as informações que passam pelo cérebro e as combina com a intuição. É uma pedra extremamente calmante. Tranquiliza o cérebro e o sistema nervoso, além de alinhar o corpo físico com o etérico, mantendo uma saúde perfeita. Ela equilibra as energias femininas e masculinas do ser humano e muitos aspectos da personalidade. É uma pedra que nos ajuda a ver ambos os lados de um problema ou diferentes pontos de vista.

No nível emocional, a amazonita suaviza traumas emocionais, aliviando a preocupação e o medo, além de amenizar energias negativas e irritações.

No nível espiritual, a água de amazonita é bastante benéfica para todos os níveis de consciência. A pedra em si ajuda na manifestação do amor universal.

Por todos esses motivos, espalhe amazonitas por sua casa e em seu local de trabalho. Coloque-as na estante, em cima da mesa, no peitoril da janela, próximo à porta de entrada. Use uma amazonita como pingente no cordão, como anel, brinco; traga-a com você no bolso da camisa. Não importa se a sua amazonita é bruta ou lapidada, importante é que ela esteja próxima a você. Dê amazonita de presente. Faça a sua parte tornando o mundo um local melhor para se viver.

Do grupo do quartzo, a ametista é uma pedra bastante dura (dureza de Mohs 7), composta de óxido de silício. Normalmente de cor lilás, pode tornar-se mais pálida se exposta diretamente à luz do sol por longo tempo, nada invalidando, no entanto, suas características e poderes.

A cor é a característica mais importante das gemas e, na maioria das pedras, não é diagnóstico de identificação, pois muitas têm a mesma cor e uma mesma pedra pode apresentar diversas cores. A cor é produzida pela luz. Luz é uma vibração magnética de determinados comprimentos de onda. O olho humano não pode perceber todas as sutis diferenças de cor. A luz visível se divide em seis partes, cada uma de uma cor particular (vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul e violeta). A mistura de todas estas produz luz branca. Se, contudo, um certo comprimento de onda é absorvido, a mistura resultante produz uma cor , mas não a branca. Se todos os comprimentos de onda passam através da pedra, ela aparece incolor; se toda a luz é absorvida a pedra aparece preta. Se todos os comprimentos de onda são absorvidos com o mesmo grau, a pedra é branca opaca ou cinzenta. Se, contudo, somente certos comprimentos de onda são absorvidos, a pedra terá a cor resultante da mistura espectral remanescente.

Além de poder tornar-se mais clara se exposta por longo tempo à luz direta do sol, a ametista também pode mudar de cor através de tratamento térmico. A várias centenas de graus, a pedra violeta original torna-se amarela clara, vermelha acastanhada, verde ou branca leitosa. Muitos citrinos colocados à venda são na realidade ametistas calcinadas. Algumas dessas cores não são permanentes: as pedras podem tornar-se pálidas, mudar de cor ou tornar-se manchadas. Todas as pedras com mudanças de cor artificiais devem ser marcadas como tais quando colocadas à venda. Existe também a ametista sintética.

As jazidas mais importantes de ametista encontram-se no Brasil, Uruguai e Madagascar.

A ametista é a pedra mais apreciada do grupo do quartzo. Seu nome, de origem grega, significa “não ébrio”; a ametista foi, durante muito tempo, considerada como um amuleto contra a embriaguez. É uma pedra de grande atrativo para quem está iniciando um aprofundamento maior da espiritualidade. Reflete a energia transmutadora do raio violeta. Está ligada ao elemento água, aos planetas Júpiter e Netuno e à energia receptora. Colocada ao lado da cama, produz um sono calmo, agradável e restaurador e até mesmo sonhos proféticos, ao mesmo tempo em que evita que se durma demais. A ametista também acalma os medos, acaba com as dores e diminui as impurezas no sangue, fortalecendo o sistema imunológico; aumenta a atividade do lado direito do cérebro. É remédio para todos os males. Ajuda-nos a ter coragem e força de vontade, facilita a integração com a sociedade e desenvolve a memória.

Em qualquer água solarizada (água em que são colocadas pedras e que é usada para beber, fazer compressas ou lavar locais afetados por algum problema) deve-se colocar uma ametista, pois além de ser remédio para todos os males, é capaz de realizar as transformações necessárias e transmutar a natureza inferior de uma pessoa para os aspectos mais altos e refinados de seus mais altos potenciais.

Uma ametista presa à nuca ajudará a resolver tensão e enxaquecas. Sob o travesseiro ajuda a lembrar dos sonhos.

É também usada em altares e locais considerados sagrados por facilitar a percepção de Deus, operar as transformações necessárias à nossa vida e renovar as energias do ambiente.

No processo do amor há muitas coisas de que precisamos nos lembrar, mas há também muitas que é preciso esquecer. O perdão é um dos processos de cura mais importantes para aqueles que querem aprender a amar. O primeiro passo é modificar o nosso modo de pensar. É possível que nosso amor-próprio esteja tão em baixa que inventamos tentativas de nos magoar por parte de outra pessoa. Não perdoar é o mesmo que manter uma ferida suja; ela não cicatrizará enquanto não for aberta e limpa. A ametista limpa e cicatriza nossas feridas.

Por todos esses motivos, espalhe ametistas por sua casa e em seu local de trabalho. Coloque-as na estante, em cima da mesa, no peitoril da janela, próximo à porta de entrada. Use uma ametista como pingente no cordão, como anel, brinco; traga-a com você no bolso da camisa. Não importa se a sua ametista é bruta ou lapidada, se é uma ponta ou uma drusa, importante é que ela esteja próxima a você. Dê ametista de presente. Faça a sua parte tornando o mundo um local melhor para se viver.

Normalmente rotulamos as pessoas antes mesmo de conhecê-las: fulano é simpático, o outro parece brigão, aquele vive rindo à toa... E por aí vamos, gostando de uma sem motivo, evitando a outra sem a mínima razão. Precisamos estar “vazios” de conceitos e preconceitos se queremos realmente conhecer o outro e talvez, adicioná-lo à nossa lista de amigos. Não é assim que desejamos que façam conosco, que nos deem ao menos uma chance para mostrarmos quem somos? É preciso repensar. E a história da primeira impressão é a que fica... Quantas vezes não a substituímos com o tempo?

Também assim acontece com as pedras, preciosas ou não: uma agrada por sua cor, outra pelo brilho, outra pelo formato. Na minha opinião não deveria ser assim. Deveríamos conhecê-las: precisamos conhecer suas qualidades, componentes, e principalmente os efeitos físicos e emocionais que elas têm a oferecer.

O citrino, por exemplo, é uma pedra bastante conhecida aparentemente, e normalmente não tão apreciada quanto deveria ser.

O nome citrino é derivado da sua cor amarelo-limão (citrus). Muitos dos citrinos encontrados no mercado são na realidade ametistas queimadas ou quartzos enfumaçados. A ametista do Brasil se torna amarelo-clara a 470º C, amarelo-escura a parda-avermelhada entre temperaturas de 550 a 560º C. Alguns quartzos enfumaçados já ficam na cor do citrino a 300 – 400º C. Todos os citrinos aquecidos possuem uma tonalidade avermelhada, enquanto os citrinos naturais são predominantemente amarelos pálidos. É preciso cuidado também para não confundir o citrino com o topázio amarelo, o berilo amarelo e a turmalina amarela.

O citrino é formado de óxido de silício (SiO2) e pertence ao grupo do quartzo. É encontrado no Brasil, Estados Unidos, Espanha, Rússia, França e Escócia. Está ligado ao elemento fogo e ao Sol, resplandecendo sua brilhante luz amarela. Por simbolizar a luz do sol nascente, é extremamente benéfico para ser usado no início de um ciclo, de um projeto ou de uma nova fase.

É um grande equilibrador emocional, capaz de nos ajudar a alcançar a realização pessoal e a plenitude. Faz com que se tome uma posição coerente e sincera diante da vida, levando-nos a elaborar melhor nossas escolhas e a querer e conseguir realizar o que de fato desejamos. Combate a falta de iniciativa, fazendo com que se tenha maior clareza de pensamento. É a pedra da alimentação, ou seja, nos diz como nos preenchermos. Uma vez preenchidos, satisfeitos, plenos, ocupamos o espaço que nos pertence, e dentro do qual devemos existir.

Fisicamente, pode ser considerada a pedra do aparelho digestivo: combate a intoxicação, a prisão de ventre e o diabetes, regulariza o funcionamento das glândulas endócrinas e estimula o sistema físico. Protege, limpa e energiza o plexo solar, nosso terceiro chakra, por onde entram as energias, contra a entrada de energias intrusas, ao mesmo tempo removendo medos e facilitando a percepção psíquica. Através do plexo solar, alinha todos os chakras com o plano etérico. Alivia a depressão e o estresse emocional. Se você não pode evitar a ida a algum lugar que poderá lhe trazer algum desequilíbrio energético, prenda um citrino na "boca do estômago". Ele impossibilitará a entrada dessas energias.

Usado na água de beber, atua como um limpador das vias digestivas e dos rins, enfim, de todos os filtros do organismo, até os intestinos. Uma água solarizada de citrino, quartzo branco e ametista regulariza o apetite (falta ou excesso), a obesidade e diminui a vontade de fumar e ingerir bebidas alcóolicas.

Junto com a azurita, o quartzo verde e a ametista, o citrino defende o sistema imunológico, tratando de problemas como a AIDS. A AIDS é uma doença de solidão, um reflexo social dos nossos tempos, uma doença que expressa o isolamento e a não aceitação das pessoas. Ela acontece em geral, com pessoas que não encontraram espaço para expressar o eu.

Já que o citrino é a pedra que cuida da nossa realização pessoal, e nos ajuda a encontrar nosso verdadeiro lugar no mundo, vai cuidar do nosso reconhecimento público, nos trazendo o aplauso e a aprovação, resolvendo assim, qualquer deficiência do nosso sistema imunológico.

Para crianças, o citrino ajuda na formação clara do eu e da personalidade.

Usado à noite na água de beber ou próximo à cabeceira, remove o medo, evita pesadelos e garante uma boa noite de sono.

Até a próxima. Amor e Luz,

Norma Estrella

Os cristais já eram conhecidos pelos atlantes e lemurianos há muitos mil anos atrás. Esses povos foram sem dúvida, os precursores de quase todas as terapias complementares e práticas divinatórias que o homem de nossa época pensa ter "descoberto".

Nas culturas tribais, os xamãs ou curandeiros, atuavam como médicos, instrutores e líderes espirituais, utilizando o cristal de quartzo como objeto de poder sagrado.

Na China antiga, os sacerdotes taoístas costumavam proteger as cavernas onde os cristais eram encontrados. Essas cavernas estavam associadas às montanhas sagradas, de propriedades místicas, e faziam parte dos ritos de iniciação.

Prevendo o final desastroso de sua terra, que submergiu aproximadamente no ano 12.000aC., alguns sábios atlantes dispersaram-se pelo mundo levando conhecimentos, talvez tentando preservá-los. Há indícios de que tenham chegado ao Egito, à China e à América do Sul. Isso explica, talvez, a semelhança entre suas construções. A Grande Pirâmide de Gizé pode ter sido uma réplica dos grandes templos da Atlântida.

Anna Mitchell Hedges, em 1924, encontrou num templo maia das Honduras Britânicas um crânio de cristal de quartzo transparente, sem qualquer marca que indique ter sido talhado. Ele tem tubos de luz, prismas e lentes dentro da órbita dos olhos. Os cientistas são incapazes de datá-lo, mas acreditam que tenha entre 20.000 e 50.000 anos de idade. Além deste, outros crânios de cristal já foram encontrados. Acredita-se que seja um banco de memórias à espera de ser decodificado. Mas quem, nos dias de hoje, tem condições para tal?

Juntamente com a água-marinha e o berilo, a esmeralda pertence ao grupo do berilo, sendo considerada a pedra mais nobre entre elas. É de um verde intenso e tão incomparável que esta cor peculiar passou a ser denominada “verde esmeralda”. O cromo e, algumas vezes, o vanádio é a substância responsável pela intensidade de sua cor.

O nome esmeralda é originário do grego smaragdos, que significa “pedra verde”, mas sua origem é persa ou hindu antigo. Na Antiguidade eram chamadas smaragdos não somente as esmeraldas, mas todas as pedras verdes conhecidas. Os romanos a consideravam “a pedra do amor”, da confiabilidade e da fidelidade. No Egito, a rainha Cleópatra enfeitava-se com esmeraldas por acreditar que nelas residia a eterna beleza de Vênus, a deusa da beleza, e que remoçava a aparência. Os incas e astecas faziam rituais às esmeraldas por acreditarem que se tratava de pedras sagradas.

As jazidas mais importantes de esmeraldas estão na Colômbia, e a melhor é a mina de Muzo, a noroeste de Bogotá. Foi explorada pelos incas e depois abandonada; só foi redescoberta no século XVII. As rochas matrizes são ardósias negras e calcários cinzentos; por isso, uma esmeralda bruta mostra sempre algumas partes negras. A albita, apatita, aragonita, barita, calcita, dolomita, fluorita e pirita costumam acompanhar as esmeraldas. Também existem jazidas de esmeraldas na Índia, no Paquistão, na Austrália, Estados Unidos, África do Sul e na Áustria. As minas de esmeralda da rainha Cleópatra (aproximadamente 50 anos A.C.), no Egito superior, só possuem valor histórico.

No Brasil existem várias jazidas na Bahia, Goiás e Minas Gerais.

É uma pedra dura, de dureza de Mohs 7,5 – 8, e possui em sua composição alumínio, berilo, silicone, enxofre, zinco, fósforo e ferro. Pode ser encontrada na cor verde escuro (verde esmeralda), verde claro, verde amarelado, transparente e translúcido. Está ligada ao elemento terra, ao planeta Vênus e à energia receptora. A esmeralda dá ao seu portador equilíbrio interior e emocional. Rejuvenesce a pele e promove a paz de espírito e o “gosto de viver”. Melhora os relacionamentos com seu poder conciliador na amizade, companheirismo e família, proporcionando a paz, a tranquilidade e autoestima. Elimina os medos escondidos e é muito útil em situações de depressão e angústia. Simboliza a energia verde da cura.

A nível físico, a esmeralda é usada para normalizar a pressão arterial e regularizar o sistema circulatório, melhorando o nível imunológico e as dificuldades de respiração. Ajuda também no combate ao câncer.

É capaz de ativar os nossos sentidos para que restabeleçam, através do cultivo das sensações prazerosas, a harmonia e o equilíbrio, resgatando a esperança. Nas situações difíceis, atua como uma luz no final do túnel.

Há quem diga que a esmeralda, quando colocada num estabelecimento comercial de forma que não seja vista, ajuda a aumentar as vendas e melhorar os negócios. E usada durante a meditação, colocada ao lado ou na mão de quem medita, ajuda a “soltar” constrições e bloqueios de nossos nervos. Propicia a calma, a paz e afasta os medos.

O verde intenso da esmeralda faz com que sejam usadas para fixar o olhar e aliviar olhos cansados, congestionados ou fracos, e relaxar o nervo ótico, restaurando a visão normal. Por todos esses motivos, a esmeralda é chamada “pedra da esperança” ou “pedra do prazer”.

A esmeralda, como qualquer outra pedra preciosa ou semipreciosa, pode ser usada como jóia quando presa ao cordão ou incrustada num anel, brinco ou pulseira, como energizador de ambiente ou na água solarizada. Chamamos água solarizada àquela em que são colocadas pedras e que é usada para beber, fazer compressas ou lavar locais afetados por algum problema. Como energizador de ambiente, basta que a pedra seja colocada sobre a mesa, na prateleira de uma estante, na cabeceira da cama, ou em qualquer outro lugar para que possa espalhar a sua energia aos freqüentadores daquele local. Segundo os antigos magos, obtêm-se os melhores efeitos mágicos da esmeralda quando se manda incrustá-la em prata ou cobre.

E assim como dissemos da ametista, não importa se a sua esmeralda é bruta ou lapidada, se é uma pedra rolada ou uma ponta, importante é que ela esteja próxima a você. Dê esmeralda de presente. Faça a sua parte tornando o mundo um local melhor para se viver.

As pedras do grupo do quartzo são bastante conhecidas e apreciadas. Acredito que a ametista seja a preferida entre elas, mas o quartzo róseo, o quartzo azul, o verde, o cristal de quartzo e o fumê, além das ágatas, do citrino, do jaspe e das opalas, também merecem um lugar de destaque na mineralogia e na cristalterapia.

Hoje falaremos dos primeiros, quartzos macrocristalinos e irregulares, formados por óxido de silício (SiO2), de dureza de Mohs 7 e portanto, pedras bastante duras.

• Quartzo róseo:

Recebe esse nome devido à sua cor e, assim como a ametista, pode empalidecer se exposto à luz direta do sol por longo tempo. Seu maior fornecedor é o Brasil, mas também é encontrado na Índia, Estados Unidos e Madagascar. É a pedra fundamental do chakra cardíaco, chakra responsável pela forma como digerimos nossas emoções. Cuida do equilíbrio afetivo, da harmonia, elimina a angústia, a depressão, aumentando a autoestima. É a pedra dos afetos puros, do amor incondicional, e deve estar presente em qualquer situação em que se queira recuperar e manter a harmonia. Reduz a agressividade, a mágoa e a ansiedade. É também um excelente calmante, diminuindo a insônia e proporcionando um sono tranquilo e relaxante. Ensina o poder do perdão e desperta o amor espiritual. Em casos de angústia e depressão, pode ser carregado no peito, preso à roupa, no cordão ou no bolso da camisa. E é sempre um ótimo presente; dê quartzos róseos a quem você conhece e melhore a relação entre as pessoas.

Se colocado no ambiente, traz uma sensação de paz e tranqüilidade, despertando bons sentimentos e facilitando a convivência e o companheirismo. Além disso, é analgésico: alivia qualquer situação de dor, física ou emocional. Também é chamado de “pedra do colo” porque traz uma sensação de conforto e consolo a quem o segura nas mãos.

• Quartzo azul:

Normalmente de um azul turvo, escuro, é encontrado na Escandinávia, Áustria, na África do Sul e no Brasil. Elimina as interferências e inadequações nas comunicações, facilitando a fluência de expressão. É muito bom para ser usado nos ambientes onde as pessoas não se entendem, dando a impressão de que cada um fala uma língua. Ou por aquelas pessoas que encontram uma inadequação na sua fluência de expressão, ou seja, têm a sensação de isolamento, de que não conseguem se fazer entender, de que falam uma coisa e as pessoas entendem outra, ou de que pensam uma coisa e no final acabam falando outra, ou de que o mundo não as compreende.

• Quartzo verde:

Também chamado de Aventurina ou Quartzo Aventurino, foi encontrado casualmente por volta de 1700, e tem suas jazidas mais importantes na Índia, Rússia e Brasil. É a pedra da cura por excelência. Embora todas as pedras verdes tenham grande poder curativo, o quartzo verde é considerado o principal ativador da cura, porque fortalece o tecido muscular e o sangue,além de ajudar a solucionar problemas respiratórios como asma, bronquite, enfisema, rinite e sinusite. É antibacteriogênico, pois impede a proliferação de bactérias, devendo ser utilizado em qualquer processo infeccioso.

Além do seu uso físico, o quartzo verde ou aventurina promove a independência, libera a ansiedade e o medo, acalma os sentimentos ruins, unindo mente, corpo e espírito. Cuida das relações de simpatia e antipatia entre as pessoas, equilibrando os relacionamentos.

As pessoas com distúrbios de pressão arterial, seja alta ou baixa, se usarem um quartzo verde e um quartzo rosa juntos, na região do chakra cardíaco preso num cordão ou à roupa, com certeza terão sua pressão equilibrada.

• Cristal de quartzo:

Transparente, seu nome cristal deriva de krystallos – palavra grega que significa gelo – pois na Antiguidade, acreditava-se que o cristal de quartzo ou cristal de rocha era um gelo eterno. É encontrado por todo o mundo e já era conhecido pelos atlantes e lemurianos há muitos mil anos atrás.

Pode ser usado em qualquer Chakra, substituindo qualquer pedra, e em qualquer situação, pois reúne em si todas as cores do espectro solar, e proporciona clareza, harmonia e equilíbrio. O cristal de quartzo é a manifestação mais pura da energia e da luz no plano físico, e porque seus átomos estão em perfeita harmonia, podem permitir a expansão da luz em forma sólida. Os cristais absorvem, transformam, amplificam e distribuem toda energia necessária ao homem, fazendo alterações nas moléculas a nível físico, mental e emocional.

• Quartzo fumê:

Recebe este nome devido à sua cor enfumaçada, podendo ser acinzentado, em tons de marrom ou mesmo preto. Pode ser encontrado por toda parte. Ajuda a aumentar a percepção interior, harmonizando nosso Eu interior com o Eu exterior. O quartzo fumê encoraja para experiências novas e dissipa bloqueios do subconsciente. Pode ser colocado próximo a quem medita e/ou relaxa para que a pessoa não se desligue em demasia. Quem está precisando de chão, ou seja, precisando enxergar a vida de uma maneira mais real, poderá usar um cristal fumê no bolso ou como pingente. Só não deverá usá-lo dessa forma por muito tempo, pois como o cristal fumê trabalha a energia do chakra básico, seu uso continuado no chakra laríngeo ou cardíaco poderá causar tensão ou hiperatividade.

As ágatas, o jaspe e as opalas ficarão para uma próxima oportunidade. E não esqueça: dê pedras de presente e espalhe-as em seu ambiente, pois elas trabalham a nosso favor todo o tempo.

Luz e paz,

Pertencente ao grupo dos silicatos, a Howlita é uma pedra branca com algumas veias pretas ou castanhas, não muito dura (Dureza de Mohs 3 – 3,5). Composta por sílico-borato hidratado de cálcio (Ca2 B5SiO9 (OH)5, é largamente encontrada na África do Sul, China e México, com algumas reservas nos Estados Unidos.

Alguns índios norte-americanos acreditavam que a Howlita incorporava a força da vida no ânimo das pessoas para enfrentar os seus semelhantes. Ela lembrava sempre que as pessoas, os animais e a natureza se pertencem em harmonia recíproca. Harmonia é a palavra chave da Howlita.

Comercialmente, pode ser encontrada nas cores azul, anil, rosa e vermelha. O tingimento na cor azul é muito usado para imitar a turquesa; na cor anil tenta imitar o lápis-lazúli. Há quem diga que a intenção da cor funciona na cromoterapia. Concordo, mas se existem cristais de todas as cores, para todos os fins, não há necessidade de manipular a sua cor natural. O ideal é que se use uma turquesa ou um lápis-lazúli. Se quisermos uma pedra rosa, conforme a necessidade, podemos lançar mão do quartzo, da rodonita, rodocrosita, turmalina, unikita etc. Como pedra vermelha temos o rubi, a rubilita, granada, jaspe, e tantas outras.

A Howlita a ser usada deve ser a branca com veias pretas, cinzas ou castanhas.

Fisicamente, por sua composição de cálcio e magnésio, ajuda no tratamento dos ossos, juntas e dos dentes, equilibrando os níveis de absorção de cálcio pelo corpo. Tem efeito diurético, regula o metabolismo e elimina resíduos da combustão do corpo. A água ou chá enriquecidos com Howlita podem eliminar os elementos nocivos à saúde e minorar azias, arrotos e acidez estomacal. Colocada sob o travesseiro, assim como a rodocrosita, proporciona um sono calmo e repousante.

Emocionalmente, tem efeito equilibrador e calmante, principalmente em casos de sobrecarga de trabalho. Trabalha a paciência, permitindo o progresso em etapas. Ajuda a colocar em foco ideias e pensamentos de manifestação, e o corpo físico a assimilar informações a nível celular. Reduz frustrações, proporciona coragem e força. Previne contra explosões de sentimentos, acalmando a raiva e a irritabilidade. Neutraliza energias negativas e dá a capacidade de enfrentar os semelhantes com coerência e charme.

Na meditação, transmite força de vontade, eliminando bloqueios da alma e problemas psicossomáticos.

É considerada uma pedra de defesa porque barra a entrada de energias intrusas, desordeiras ou indesejáveis na aura de pessoas, animais e plantas. Tem grande ação “desinfetante” nos ambientes. Depois de um dia cansativo e desgastante, um banho com água onde esteve depositada uma Howlita ajuda a recuperar as energias. Pode ser usada também como “sabonete” durante o banho para recompor a aura e repor as energias. Mas uma mesma Howlita não deve ser usada por todas as pessoas da casa, cada um deverá ter a sua, o seu “sabonete”.

Até a próxima. Amor e Luz,

Norma Estrella

Do grupo do feldspato, é também chamada pedra do Labrador, por ter sido encontrada pela primeira vez na península canadense do Labrador, em 1770.

Suas principais jazidas estão no Canadá, Madagascar, México, Rússia, Finlândia e EUA. No início dos anos quarenta, foi encontrada na Finlândia uma labradorita cujo espectro de cores é especialmente claro; ela é conhecida como espectrolita. É bastante usada em colares, broches, anéis e objetos de arte industrial.

Considerada uma pedra dura (possui dureza de Mohs 6 – 6 ½), sua cor natural vai do cinza ao verde escuro, e apresenta um jogo de cores (labradorescência) em tons metálicos brilhantes, frequentemente em azul e verde e às vezes em laranja. É formada de silicato de alumínio, sódio e cálcio, e seu nome tem raiz no latim "plagiu" que significa plágio, oblíquo, indireto, torto. Seu jogo de tons cintilantes é produzido por linhas de estrutura que não correm verticalmente, mas em sentido "oblíquo e torto".

Seu trabalho é ajudar a visão total do ser humano para que ele possa enxergar-se por inteiro, seus talentos e suas carências, eliminando seu olhar torto e falso sobre si mesmo. Quando posicionada no frontal, estimula a visualização e a imaginação, e assim facilita a transformação da etérea intuição em pensamento concreto e assertivo, trazendo para o consciente as informações guardadas no subconsciente.

No chakra cardíaco, cuida dos que por alguma razão não conseguem ver sua iridescência, seu brilho interno, daqueles que desenvolvem um sentido de ser inferior que é muitas vezes mascarado e compensado com atitudes de superioridade, autossuficiência, desejando parecer melhores que outras pessoas. É grande amiga também dos que não conseguem abrir o coração para o amor real consigo próprios e com a vida e tendem a direcionar valores para objetos, posições sociais e intelectuais; ajuda-os a entender que todos esses sentimentos e atitudes são, em sua maioria, inconscientes.

Sua função principal é retirar as máscaras, os plágios, as cópias e as defesas que a baixa autoestima provoca, pois sua energia é associada ao planeta Vênus, que caracteriza todas as formas de beleza, do compartilhar e do amar sem condições.

Tem uma sintonia muito forte com a estrela Sirius, e as pessoas que se sentem atraídas pala Labradorita geralmente têm algum relacionamento com aquele sistema estelar.

Usada à noite na água de beber ou próximo à cabeceira, facilita a intuição e ajuda a entender e decifrar os sonhos.

Ao adquirir um cristal de quartzo ou qualquer outra pedra, seja para usá-lo com outras pessoas ou como cristal pessoal, deve-se limpá-lo e energizá-lo como primeiro passo. E como proceder?

Métodos de limpeza:

• Água e sal grosso: é o mais comum. Coloque água com sal grosso dentro de um recipiente de vidro, transparente e deixe o cristal mergulhado aí por três horas. Findo este período, lave o cristal na água corrente (da bica), mantendo a ponta virada para baixo.

• Cachoeira, mar ou rio: basta lavar seus cristais nessas águas e eles estarão limpos e enrgizados.

• Chuva: deixar o cristal em um local onde possa pegar chuva também irá limpá-lo e energizá-lo, principalmente se houver descarga elétrica (raios e trovoadas).

• Defumação: acenda um incenso e vá defumando cada uma das faces do seu cristal pelo tempo que achar necessário.

• Sopro: inspire mentalizando luz branca ou violeta e expire sobre cada face de seu cristal, soprando levemente (sopro frio), com a intenção de limpá-lo.

• Drusa: deixando suas pedras sobre uma drusa de cristal de quartzo branco por vinte e quatro horas, elas ficarão limpas e energizadas. Toda drusa é autolimpante e autoenergizante.

Métodos de energização:

• Sol: depois de ter limpado o seu cristal, deixe-o num lugar onde possa receber a luz do sol. Faça isto pela manhã, retirando-o antes do meio-dia.

• Lua: se quiser energizar o seu cristal com uma energia feminina, intuitiva, yin, deixe-o num local onde possa receber diretamente a luz da lua. Observe a fase em que a lua se encontra: use a fase minguante se desejar diminuir um sentimento ou uma doença; use crescente ou cheia para "aumentar" a energia do seu cristal, e nova se desejar fazer alguma mudança ou transformação, se quiser mudar de fase.

• Lua/Sol: poderá deixar o cristal exposto à luz da lua durante toda a noite e retirá-lo pela manhã, antes do meio-dia. Dessa forma estará energizando o seu cristal com energia masculina e, ao mesmo tempo, feminina, equilibrando os opostos.

• Terra: enterre o seu cristal por um período mínimo de três horas e máximo de vinte quatro horas, e você estará energizando-o com energia telúrica, da terra. Um cristal energizado dessa maneira ajuda a "dar chão" a quem tem dificuldade de concentração ou concretização.

• Mãos: gire seu cristal entre suas mãos até senti-lo quente, mentalizando luz branca ou violeta e a passagem de energia das suas mãos para o cristal.

• Chuva: a chuva com descargas elétricas limpa e energiza o seu cristal.

• Drusa: toda drusa é autolimpante e autoenergizante, além de poder limpar e energizar qualquer pedra.

Programação:

Se você quer usar seu cristal para um fim específico, poderá programá-lo. Segure o cristal com a mão direita, aponte para o terceiro olho (chakra frontal, localizado entre as sobrancelhas) e diga ao cristal a função esperada. Repita a operação por sete dias.

Depois de algum tempo, se desejar usá-lo para outro fim precisará desfazer essa programação, tornando a limpá-lo. Limpe seu cristal, energize-o e ele estará pronto para novo uso, podendo ser reprogramado ou não.

Quando um corpo rochoso vem do espaço e entra na atmosfera, ele é inicialmente chamado pelos astrônomos de meteoro. Caso ele comprovadamente atinja o solo, em vez de se desfazer em atrito com a atmosfera, ele passa a ser classificado de "meteorito", conforme explica o astrônomo Cássio Barbosa. Meteoritos são partes de um meteoro que caem na Terra.

No ano passado um meteorito caiu sob a região russa dos Montes Urais a uma velocidade estimada de mais de 60.000 km/h, originando um espetacular rasto incandescente no céu e sucessivas explosões e chuva de detritos que atingiram seis cidades diferentes, causaram avultados danos materiais e para cima de um milhar de feridos, na maioria pessoas atingidas por estilhaços de vidro. O meteorito criou um rasto de bolas de fogo e provocou mais de mil feridos, naquele que foi o maior impacto de um corpo celeste registado em tempos modernos.

O fato também deu início a uma "corrida do meteorito" nos arredores da cidade industrial de Chelyabinsk, 1.500 quilômetros a leste de Moscou, onde grupos de pessoas começaram a vasculhar o gelo e a neve. Um entusiasta espacial amador estimou que os pedaços de rocha espacial possam valer até 66 mil rublos (2.200 dólares) por grama - mais de 40 vezes a atual cotação do ouro. "O preço ainda é difícil de dizer... Quanto menos meteoritos forem recuperados, maior o seu preço", disse Dmitry Kachkalin, membro da Sociedade Russa de Admiradores Amadores dos Meteoritos.

Para a metaloterapia (terapia que se utiliza do uso dos metais), o meteorito também é bastante importante. A terapia dos metais não exige o investimento de quilos de ouro ou de uma tonelada de prata, basta um pequeno pedaço do metal, assim como não importa o tamanho da pedra que se queira utilizar. Tudo o que se precisa é conhecer as energias que guardam em seu interior.

Os meteoritos estão associados à energia do fogo, e normalmente são vistos como um presente dos deuses e deusas para o homem. Alguns, como a pedra de Kaaba em Meca, e aquela que representava a Grande Mãe na Frígia, têm sido objeto de adoração como símbolos da divindade. A Frígia foi um reino da antiguidade situado na parte oeste da Anatólia (atual Turquia). O povo frígio assentou na área desde 1200 a.C., e estabeleceu um reino no século VIII a.C. O rei frígio mais conhecido atualmente é o lendário rei Midas.

Uma pedra de quatro toneladas vinha sendo reverenciada na China como um objeto sagrado desde 1200. Ele tem a forma de um boi agachado e fica num santuário budista. Recentemente, um grupo de geólogos chineses estudou a pedra e concluiu ser um meteorito que aterrissou há cerca de 1300 anos atrás. A pedra não é mais objeto de culto.

Na babilônia, o meteorito era um protetor mágico poderoso, que removia todos os males devido à sua estranha aparência e ao “rugir de seu terrível poderio”.

Geralmente encontra-se peridoto nos meteoritos. Foram encontrados pequenos diamantes nos meteoritos que caíram no México em 1969.

Os meteoritos são literalmente coisas extraterrestres. Possuem os poderes do voo intergaláctico, do movimento, da velocidade e da energia liberta da gravidade. Podem ser encarados como o espiritual penetrando o material, como poder astral. Também são usados para promover a projeção astral.

Um pedaço de meteorito pode ser utilizado em rituais de proteção, e pode ser colocado num altar perto de velas brancas.

O Bendegó é o maior meteorito brasileiro conhecido até o momento. Pesa 5,36 toneladas e mede 2,15m x 1,5m x 65cm. Foi descoberto no interior da Bahia e hoje se encontra na sala de meteoritos do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Os cristais de quartzo são a manifestação mais pura da energia e da luz no plano físico. Os átomos que os compõem (moléculas de dióxido de silício arranjadas segundo um padrão geométrico altamente estruturado) estão em perfeita harmonia e permitem assim, a manifestação da luz em forma sólida. Está comprovado fisicamente que os cristais são os melhores condutores e amplificadores de energia. E assim sendo, no início deste século e de uma nova era onde todos estamos sentindo a necessidade de estar mais voltados para os fenômenos naturais, os assuntos metafísicos e as terapias holísticas, é necessário que se fale mais e mais nessa maravilha cristalina que o Universo nos legou.

Os cristais absorvem, transformam, amplificam e distribuem toda energia necessária ao homem, fazendo alterações nas moléculas a nível físico, mental e emocional.

Podemos utilizar os cristais de diversas formas, seja como nosso cristal pessoal ou aquele que usaremos em harmonizações de chakras, águas solarizadas, massagens ou energização de ambientes.

Nosso Cristal pessoal geralmente é um cristal que possui uma base e uma ponta, chamado gerador. Pode ser colocado na mesa de cabeceira ou de trabalho/estudo, usado em nossas meditações pessoais, ou ainda andar todo o tempo conosco, como pingente num cordão ou no bolso da camisa. Se quiser, carregue-o dentro de um saquinho de couro, seda, algodão ou veludo; nunca solto na bolsa, misturado com dinheiro e outros pertences. Ao adquiri-lo é sempre necessário efetuar sua limpeza e energização.

Os cristais também são usados como um importante instrumento de equilíbrio energético em massagens, harmonização de chakras, ou em águas solarizadas (água de beber).

Para a água solarizada, escolhemos algumas pedras conforme suas propriedades, e as colocamos em uma garrafa de vidro transparente que poderá ser branca, azul ou verde, com água filtrada, de beber. Basta deixá-la no Sol por três horas, pela manhã, e retirar sempre antes do meio-dia. É importante que seja conservada em temperatura ambiente, fora da geladeira. Bebemos então dessa água durante o restante do dia, até que termine. Não se retira as pedras do interior da garrafa. No dia seguinte, é só repetir a operação. Pode-se beber a água solarizada durante o tempo que for necessário.

Aglomerados de cristais são chamados drusas. A drusa de cristal de quartzo branco é excelente para a energização de ambientes, tanto de trabalho quanto familiares. Essa drusa ficará em cima da mesa, na estante ou em qualquer outro lugar por onde as pessoas circulem e a vejam. As de ametista também podem ser usadas, pois ajudam a realizar as transformações necessárias.

Se uma planta não consegue ficar viçosa ganhará mais energia se enterrarmos um cristal gerador com a ponta virada para baixo, próximo à sua raiz. A base do cristal não deverá ser enterrada, ficando aparente.

Da mesma forma, nosso animal de estimação ficará mais protegido se for colocado um cristal no local onde costuma dormir. Mas não devemos esquecer que os cristais usados com plantas ou animais não deverão ser usados para outros fins que não sejam outras plantas ou outros animais.

Um banho de imersão com alguns cristais na água da banheira é altamente energético.

Os cristais também podem ser usados como pingentes em cordões, anéis, pulseiras, incrustados em prata ou ouro, tanto em jóias quanto em bijuterias. No entanto, devemos prestar atenção para que as pedras escuras ou vermelhas, de primeiro Chakra, não tenham uso continuado em cordões, anéis ou pulseiras para que sua energia, sendo trabalhada diariamente no Chakra cardíaco e/ou laríngeo não acabe por nos tornar tensos e estressados.

E devemos lembrar que é sempre agradável presentear ou receber um cristal de presente.

Algumas dicas:

• Quando for limpar suas pedras em água com sal pode colocá-las todas juntas num mesmo recipiente. Não há necessidade de usar diferentes vasilhas.

• Permita que segurem seus cristais. Desde que não seja o seu cristal pessoal, não há nenhum problema nisso; basta limpá-los depois.

O cristal de quartzo branco contém as sete cores do espectro solar, haja vista a refração da luz. Assim, pode ser comparado ao clínico geral, o médico de família que é chamado para tratar de qualquer problema físico. As pedras coloridas, preciosas ou semipreciosas, são como os especialistas que tratam de casos específicos.

As pedras coloridas também podem ser chamadas de cristal, tanto por quem trabalha com cristalterapia como por quem as comercializa. O mineralogista austríaco Friedrich Mohs (1773 - 1839) classificou os minerais de acordo com sua dureza, ou seja, a resistência que um mineral oferece ao ser riscado por outro. Escolheu dez minerais de durezas diferentes para comparação e os classificou de um a dez. Cada mineral nesta seqüência risca o anterior e é riscado pelo posterior. Os minerais de mesma dureza não se riscam mutuamente.

De acordo com essa classificação podemos distinguir a dureza de cada pedra. As de dureza 1 e 2 são moles, de 3 a 6 são meio duras e acima de 6 são duras. As moles não poderão ficar de molho em água com sal para serem limpas por muito tempo; o ideal é que se usem as drusas para esse fim.

Possuem também diferentes composições químicas e alguns desses componentes, em reação com sucos e enzimas produzidos pelo próprio organismo, muitas vezes vão formar vitaminas e outros nutrientes necessários à boa saúde física. Além do físico, como trabalham a nível energético, harmonizando nossa aura e reconstituindo buracos áuricos, têm também uma aplicação a nível psicoemocional.

PEDRA DO SOL

É considerada uma pedra dura, pois possui dureza de Mohs 6. Está ligada ao elemento fogo, e possui em sua composição química o silicato de alumínio, cálcio e sódio. Chamada pedra da autoconfiança, é muito bonita e pode ser encontrada nos tons de marrom-dourado ou azul-violeta (mais rara). Parece coberta por uma purpurina dourada, que demonstra nosso brilho máximo. É comum ver a pedra do sol marrom em colares ou pingentes, no entanto não devemos abusar de seu uso, pois não nos ensina a distinguir nosso brilho falso do verdadeiro, podendo fazer com que nos tornemos presunçosos.

A azul trabalha num nível mais interno, fazendo-nos confiar em nosso brilho interior para que possamos trazê-lo a público sem medo. O ideal é que se conjugue o trabalho das duas.

TURMALINA NEGRA:

Também considerada uma pedra dura, possui dureza de Mohs 7,5. Está ligada ao elemento terra, e possui em sua composição química o alumínio de composição variável

A turmalina negra é usada em casos de atrofia muscular, problemas nos ossos, fraturas, pés, ligamentos, sistema nervoso e fígado.

No nível emocional, reduz as tendências neuróticas, desenvolve a concentração, alivia o medo sobrenatural e controla a hiperatividade, harmonizando nosso Eu interior com o Eu superior.

A turmalina negra absorve as energias intrusas (também chamadas negativas), transforma-as em positivas, amplia-as e as devolve transformadas em energias benéficas e equilibradoras ao ambiente.

É prudente ter na entrada da casa, sobre um vaso de plantas ou mesmo um móvel, uma turmalina negra ao lado de um cristal de quartzo branco para cuidar de possíveis energias intrusas. Poderá ter também um quartzo rosa para gerar energias fraternais e de bom relacionamento.

DOLOMITA:

É uma pedra de dureza de Mohs 4, considerada portanto não tão dura quanto a turmalina e a pedra do sol e por isso, não deverá ficar mergulhada em água por mais de três horas. Também ligada ao elemento fogo, possui em sua composição química carbonato de cálcio e magnésio.

É chamada pedra da decisão, pois nos dá coragem ante a resolução de dificuldades e questões que precisam ser resolvidas. Excelente para tratar de problemas dos joelhos e articulações em geral. Sempre que nos vemos diante de uma dúvida sobre que caminho tomar, por onde seguir, é natural que surja um problema nos joelhos; é uma forma de somatizarmos nossa indecisão. Se prendermos no local uma dolomita e um cristal branco biterminado ou um biterminado de dolomita, será mais fácil conseguirmos resolver a questão.

A rodonita é uma pedra dura (Dureza de Mohs 5 a 6) formada por silicato de manganês, muitas vezes confundida com a rodocrosita. Em geral, possui uma cor mais forte que o rosa da rodocrosita. Possui inclusões dendríticas negras de óxido de manganês; a rodocrosita apresenta uma cor rósea clara e inclusões ainda mais claras com bandas em ziguezague. Seu nome deriva do grego e, assim como a rodocrosita, significa “cor rósea”. É chamada fowlerita quando possui uma tonalidade pardacenta ou amarelada.

Anteriormente, era encontrada nos Urais; atualmente, é mais comum na Suécia, Austrália, EUA, Canadá (na ilha de Vancouver), além da Índia, México e África do Sul.

Associada ao planeta Marte e ao elemento fogo, pode ser usada para ajudar a livrar-se de confusões, dúvidas e incoerências. Como toda pedra rosa, possui um efeito calmante. É um equilibrador emocional que inspira o amor e estimula a fraternidade entre os seres humanos. Tem a capacidade de mostrar ambos os lados de uma questão. Ativa, purifica e estimula o coração e o chakra cardíaco, chakra responsável pela maneira como trabalhamos as emoções. Aterra a energia, equilibra as energias yin e yang e ajuda na realização do nosso potencial mais elevado.

É capaz de curar feridas emocionais e cicatrizes do passado, provocando a transformação de emoções dolorosas como o ressentimento ou a raiva. Tem uma forte sintonia com o perdão e ajuda na reconciliação mesmo depois de algum tempo de dor e maus tratos. Graças à sua capacidade de promover o amor altruísta e o perdão, ela nos ajuda a ver projeções que acusam o nosso parceiro pelo que, na verdade, está no nosso próprio eu. Faz-nos reconhecer que a vingança é autodestrutiva, além de nos ajudar a manter a calma diante de situações instáveis ou perigosas. Equilibra e integra as energias físicas e mentais, estimula a confiança e combate a confusão mental. Ensina-nos a valorizar o que temos; é chamada pedra da autovalorização.

Deixar uma rodonita no seu ambiente ou carregá-la consigo provoca episódios e situações que lhe farão perceber que tem coisas boas e motivos de sobra para ser amado, por si mesmo e pelos outros.

Em harmonizações pessoais e equilíbrio energético, é usada no quarto chakra, de preferência junto ao quartzo rosa, para curar mágoas, traumas e choques emocionais. Também é usada para curar feridas físicas e picadas de insetos, aliviando a coceira. Beneficia o crescimento dos ossos e cura os órgãos, regula as vibrações auditivas e estimula a fertilidade. Trata o enfisema, a inflamação nas articulações e a artrite, as doenças autoimunes, as úlceras de estômago e a esclerose múltipla.

É encontrada tanto bruta quanto lapidada como cabochão, esferas e pingentes para colares e objetos de arte industrial. Usada junto ao corpo no cordão, anel ou pulseira, a rodonita ativa a glândula pineal e a orientação intuitiva. Alinha os chakras e remove bloqueios que obstruem o fluxo energético. Seu raio cor-de-rosa é particularmente apropriado para favorecer a cura emocional.

Um abraço

A rodocrosita é uma pedra não muito dura (Dureza de Mohs 4) formada por carbonato de manganês, muitas vezes confundida com a rodonita. Seu nome deriva do grego (Rhodochrosite) e significa “cor rósea”. É também chamada rosa inca por ter sido encontrada pela primeira vez junto aos incas.

Apresenta uma cor rósea clara e inclusões ainda mais claras com bandas em ziguezague.

A rodonita possui uma cor rósea mais forte que a rodocrosita e inclusões negras.

Sua jazida mais importante localiza-se na Argentina, próximo a Mendoza.

É utilizada, na maioria das vezes, em grandes peças, porque é dessa forma que melhor se manifesta seu desenho; com ela se faz objetos de arte industrial, assim como cabochões e colares.

Associada ao planeta Marte e ao elemento fogo, pode ser usada para se obter energia extra durante épocas de muita atividade física. Também reconforta as emoções e o corpo, retirando a tensão. Como toda pedra rosa, possui um efeito calmante, apesar de fornecer energia extra ao corpo.

Depois de um dia estressante, pode-se colocar um pedaço de rodocrosita na água do banho para recobrar energias e relaxar a tensão. Caso você possa tomar banho de banheira, basta colocá-la na água; se não tem banheira, coloque um pedaço de rodocrosita num balde com água, deixe descansar por uns trinta minutos, retire a pedra e, após um banho comum de chuveiro, jogue essa água em seu corpo, inclusive na cabeça. Quando colocada embaixo do travesseiro, proporciona um sono tranquilo e reconfortante.

A rodocrosita também pode ser usada para atrair o amor, em rituais mágicos para este fim ou trazida junto ao corpo em forma de pingente num cordão, pulseira, brinco ou anel.

Também é chamada pedra da autovalorização porque é capaz de nos mostrar o valor que temos. A rodonita é a pedra do "pé no chão" nas questões afetivas, ensinando a valorizar aquilo que temos. A rodocrosita nos ensina o nosso próprio valor, aumentando a autoestima e a autoconfiança. Deixar uma rodocrosita no seu ambiente ou carregá-la consigo provoca episódios e situações que lhe farão perceber que tem coisas boas e motivos de sobra para ser amado, por si mesmo e pelos outros.

É conhecida ainda como a pedra de dar e receber amor por seu poder de ensinar o amor à vida e a repartir o amor com os outros. Tem forte influência no processo criativo e na aceitação da intuição, além de desenvolvê-la.

Em harmonizações pessoais e equilíbrio energético, é usada no quarto chakra, de preferência junto ao quartzo rosa. A chama do amor gerada e alimentada pelo quartzo rosa se expande quando entra em sintonia com a energia da rodocrosita. Quando em contato com o chakra cardíaco, a rodocrosita ocasiona a transmissão da energia amorosa para fora do coração, buscando a conexão direta com outras fontes de amor. Ela também age sobre o chakra esplênico e o plexo solar, unindo o amor às emoções e à energia sexual.

A rodocrosita proporciona equilíbrio emocional para relacionamentos amorosos e amplifica o sentimento de amor ao planeta e à vida, de uma maneira geral.

O nome turquesa significa “pedra turca” porque antigamente a rota comercial que a trazia para a Europa passava pela Turquia. Também é chamada calaíta, palavra grega que significa “pedra bonita”, mas este termo não é muito usado. É conhecida ainda como “Fairuz” pelos árabes, que significa pedra da sorte e pedra-de-Vênus. Sua cor varia do azul-celeste, a mais valiosa, ao verde-azulado ou verde-amarelado. Os tons azuis são devidos ao cobre e os verdes, à presença de pequenas quantidades de ferro, apesar de ser composta por fosfato de alumínio, potássio e cobre. É bastante comum encontrar-se a turquesa unida à malaquita e à crisocola, como se fossem uma única pedra.

É uma pedra de dureza média, classificada na escala de Mohs como 5-6. Por isso, é preciso ter cuidado ao deixá-la mergulhada em água. Não se deve exceder as três horas recomendadas para a limpeza. Inclusive, os anéis de turquesa devem ser retirados antes de lavar as mãos, pois a pedra pode sofrer modificação quando em contato com produtos químicos. É bastante frágil, sensível à luz solar, suor, cosméticos e calor.

A cor azul pura é rara, a maioria contém matizes de azul-turquesa, isto é, veios que podem ser pardos, cinzentos ou negros. Normalmente se apresenta em massas densas com fissuras ou nódulos.

A turquesa apresenta-se geralmente opaca, não possuindo, como outras pedras, brilho vítreo e transparência. Um bom polimento pode acentuar a sua cor.

É comum encontrar a turquesa reconstituída, obtida com gema natural pulverizada, misturada a uma cola e prensada, de modo a ficar compacta o suficiente para poder ser lapidada.

Suas principais jazidas encontram-se no Afeganistão, Austrália oriental, China (Tibet), Israel, Irã e no sudoeste dos Estados Unidos. As jazidas do Sinai foram exploradas há 4000 anos A.C.. Naquela época, a turquesa era utilizada como pedra ornamental, amuleto ou maquiagem. E na época do romantismo – 1815/48 – a cor azul-celeste da turquesa era a preferida dos apaixonados.

A turquesa é uma pedra sagrada para muitas tribos americanas. Os navajos usam-na bruta, junto com o coral, para fazer pinturas na areia com o objetivo de fazer chover. Alguns nativos do sudoeste dos Estados Unidos e do México a colocam nos túmulos para guardar os mortos. Nos pueblos (Andaluzia, na Espanha) é comum enterrarem uma turquesa no chão, ao construírem suas casas, como oferenda às divindades. Os xamãs apaches, normalmente usavam em sua bolsa de poder um pedaço de turquesa para atrair poder e cura. Outros índios prendiam um pedaço de turquesa em seus arcos para terem a garantia de flechadas certeiras.

Para a cristalterapia, terapia que trabalha com os cristais, usamos a turquesa para resolver problemas de catarata, mucosas, pulmões, sistema respiratório, para os músculos do peito e do pescoço. Atua também diretamente nas células da pele, amaciando e rejuvenescendo. Por isso, aconselha-se usar uma turquesa nos recipientes de cremes hidratantes. Beber uma água com turquesa reduz febres e dores de cabeça.

Nas dificuldades emocionais, a turquesa elimina a ansiedade, equilibra a mente, traz paz interior, sendo ideal para tratamento de pessoas maníaco - depressivas, com idéias de suicídio. Cuida de tristezas profundas, mesmo aquelas que não têm um motivo aparente. Neste caso, o ideal é usá-la junto ao crisoprásio, pedra que nos ensina a ser menos rígidos e duros conosco, amenizando o autojulgamento e aliviando nossas sensações de culpa.

A turquesa facilita a verbalização, promovendo a clareza na comunicação e o equilíbrio da expressão emocional. Representa a paz interior, o estar em paz consigo mesmo e com todos os seus aspectos, devendo ser usada sempre que houver algum conflito interior.

Além de todos esses atributos, a turquesa também é uma pedra de proteção, usada por alguns povos como uma guardiã contra energias negativas.

Um anel ou pingente de turquesa também é usado para defesa contra mau-olhado, doenças, violência, assaltos, acidentes e qualquer outro perigo, além de promover coragem a quem os usa.

Na Antiguidade, alguns cavaleiros prendiam um pedaço de turquesa nas rédeas ou na sela de seus cavalos para protegê-los de quedas e proporcionar uma boa cavalgada. E era usada também por viajantes que se aventuravam – ou aventuram – em lugares perigosos ou politicamente instáveis.

Há quem use a turquesa para atrair dinheiro e obter riqueza. E, em magias de amor, promove a harmonia conjugal, garantindo que as duas pessoas envolvidas se harmonizem. A turquesa atrai novos amigos e reforça as antigas amizades.

Use uma turquesa com você, não importa se bruta ou lapidada, e presenteie a quem você ama. Que o azul-turquesa seja uma constante em sua vida.